sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Síntese do artigo: A Contribuição das Histórias em Quadrinhos de Super-Heróis para a Formação de Leitores Críticos, de Rafael Silva

Boa noite, pessoal!

Em setembro (26) vocês acompanharam uma postagem que fizemos sobre a confecção de plano de aula para fins de utilização de histórias em quadrinhos (HQs) no processo de ensino aprendizagem. Plano de aula com utilização de HQs, aproveite e ponha em ação!

Hoje voltamos a falar um pouco sobre o uso de HQs como forma de incrementar os mecanismos educativos e, para tanto, fizemos uma síntese do artigo: A Contribuição das Histórias em Quadrinhos de Super-Heróis para a Formação de Leitores Críticos, de Rafael Laytynher Silva.

Iniciando por um apanhado histórico, o autor desenvolve sua ideia mostrando que as histórias em quadrinhos não seriam “tão inocentes” quanto parecem. Por trás do que está expresso em grande parte delas, na composição dos personagens, existem simbolismos, ideologias capazes de estimular o leitor à prática da leitura crítica através da busca pelo conhecimento dessas mensagens.

Após conceituar herói, super-herói (figuras com ética exemplar) e anti-herói (antiético), Rafael Silva fala sobre os já conhecidos heróis: Batman, Superman e Justiceiro. Todos, na visão do autor, foram criados com intenções pré-definidas, que ultrapassam a singeleza de um simples passatempo. O próprio contexto histórico, quando do lançamento de cada um deles, influenciou a formação dos personagens. Tomando o Superman como exemplo, que já chega à Terra com o viés messiânico de evitar que a mesma seja destruída, temos um herói que surge exatamente no período pré-guerra, onde já se conheciam as ideologias disseminadas por Adolf Hitler. Sem falar no fator esperança, promovido pelo conhecido Homem de Aço, oportunamente aparecido em um EUA ainda profundamente abalado pela conhecida Grande Depressão.

Em tempo, Rafael reforça a necessidade de termos alunos capazes de entender os códigos textuais, o que transcende a mera decodificação das letras. Se são formados sem esta habilidade, certamente os discentes terão sérias dificuldades futuras, decorrentes do não entendimento de textos. Para que isto não ocorra, o ensino da leitura deve levar em consideração “a interação social e o desenvolvimento da capacidade de reflexão e de crítica”. Isto só é possível se a leitura contemplar o cotidiano dos alunos, e não textos fora do contexto.

Não obstante, o estudo relata que vários autores acreditam no potencial das histórias em quadrinhos como forma de incentivo e preparo para leituras mais robustas. Desta forma, Rafael Silva reitera que o uso de HQ, além de fomentar o interesse pela leitura, converge para o aprimoramento da leitura crítica, mormente se for direcionada ao conhecimento das ideologias presentes na composição dos super-heróis e de suas histórias. O simples fato de inserir as HQ em seu planejamento, pode conferir aos professores uma maior a aceitação da aula, dada a sedução que as histórias possuem.


Por fim, o autor deixa claro que essa abordagem é apenas uma das muitas maneiras de se incentivar a prática da leitura crítica dos alunos. Evidentemente, as aplicações didáticas da ferramenta carecem de mais pesquisas com o fito de contribuir na formação do leitor, bem como na elaboração de material para professores em sua prática docente.

Referência: SILVA, RAFAEL LAYTYNHER. A Contribuição das Histórias em Quadrinhos de Super-Heróis para a Formação de Leitores Críticos. Revista Anagrama, São Paulo, ano 5, ed. 1, setembro-novembro de 2011. Disponível em: http://www.usp.br/anagrama/SilvaLaytynher_hqleituracritica.pdf. Acesso em: 11/11/2017

A Equipe

Ana Clara
Esmeralda
Janaína
Josué

Vídeo da saudade

Boa noite, povo




Segue link do videozinho com os pontos que mais marcaram o primeiro período da nossa equipe no CEDU. Além de bastante útil, a aplicação das ferramentas passadas em aula foi muito divertida, confiram aí!

Esperamos que gostem!!!

https://youtu.be/8rubTNi1WbI

A Equipe

Ana Clara
Esmeralda
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Josué